"Confiamos no ouro dele em Tóquio", diz presidente do CPB sobre Fonteles

25/11/2016 12:36

Apesar do fracasso nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro, atleta é considerado pelo presidente Andrews Parsons uma das esperanças de medalha em Tóquio, em 2020.

 

Alan Fonteles era uma das grandes esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. A jovem promessa que surpreendeu o mundo ao ganhar o ouro nos 200m T44 e desbancar o astro Oscar Pistorius em Londres, deixou as Paralimpíadas de 2016 sem sequer chegar à final. Na ocasião, o velocista reconheceu que não passava por um bom momento

Na avaliação do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrews Parsons, apesar do momento conturbado vivido pelo atleta fora das pistas e da sua repentina queda de rendimento e aumento de peso, a confiança em um bom resultado dele em Tóquio é muito grande. 

– Eu, particularmente, não tive uma conversa com o Alan após o Rio de Janeiro, tive dezenas antes da competição. Nosso diretor técnico teve centenas e nossos coordenadores tiveram milhares. Por mais que a gente tenha dado orientações por conta desse ano sabático, de qualquer forma, foi um erro. Nunca vamos deixar de assumir isso, ele começou a treinar muito menos enquanto a competitividade da categoria dele aumentou muito, tornando-se, talvez, a categoria mais importante dos Jogos. Estamos de coração aberto para ele, confiamos que ele possa conquistar a medalha de ouro em Tóquio, mas ele precisa encarar esse ciclo diferente de como ele encarou o do Rio de Janeiro – disse o presidente do CPB. Logo após os Jogos do Rio de Janeiro, ao admitir que teve rendimento abaixo do esperado, Alan Fonteles disse tinha um carinho especial por Andrew Parsons e que esperava poder ouvir dele que poderia chegar bem aos Jogos de Tóquio. Parece que o seu pedido foi atendido. 

Caso consiga a classificação para os Jogos de Tóquio, Alan Fonteles participará da sua quarta Paralimpíada consecutiva. São três medalhas no total: um ouro, em Londres; e duas pratas, uma em Pequim e outra no Rio de Janeiro.