Presidente da CBAt traça meta para Rio 2016: 'Medalhas e 12 finais'

04/09/2013 10:38

José Antônio Martins Fernandes acredita que bom desempenho no Mundial de Pequim 2015 será determinante para garantir o sucesso nas Olimpíadas

No Mundial de Atletismo em Moscou, 18 hinos nacionais soaram no estádio Luzhniki. Mas não o brasileiro. O país saiu sem medalhas, justamente no início de um ciclo olímpico em que será o anfitrião. De acordo com o presidente da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), José Antônio Martins Fernandes, o objetivo agora é retomar a trajetória vitoriosa no esporte. Em participação no “Arena SporTV” desta terça-feira, ele apresentou uma projeção para as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

- É uma responsabilidade muito grande. O atletismo brasileiro tem tradição, grandes nomes que foram recordistas mundiais. A última campeã olímpica foi a Maurren (Maggi). A gente pretende no Mundial de Pequim, em 2015, ter 12 finais com medalhas (considerando finalistas até o oitavo colocado). E, claro, se no Mundial a gente conseguir isso, o objetivo para os Jogos Olímpicos do Rio será ficar nesse patamar com possibilidade efetiva de medalha. É essa a nossa realidade hoje. Não dá para gente pensar muito além dessas possibilidades - disse o dirigente.

saiba mais

Campeã olímpica no salto em distância em Pequim 2008, Maurren Maggi acredita no potencial da nova geração do atletismo para o Brasil fazer bonito em 2016, destacando o crescimento do número de finalistas no último Mundial como ponto positivo, apesar do fraco desempenho.

- Eu acho que com certeza vão ser as Olimpíadas do século para gente. Eu vejo o Brasil com três medalhas. Só o calor de estar competindo em casa e ter a situação do último Mundial que a gente não foi ruim (fomos finalistas em nove modalidades)... Então, temos nove caminhos andados. Tem o pessoal do salto com vara masculino que está arrebentando, o pessoal do triplo que eu tenho certeza que vai brilhar também... Vários nomes estão aparecendo - afirmou a atleta.